Quando se fala em reforma de pneus, as pessoas ainda carregam um certo preconceito contra este segmento do mercado. Não acreditam tanto na qualidade destes produtos e optam, muitas vez, por comprar pneus novos em vez de reformá-los. O Brasil é o 2º mercado mundial, e a reforma de pneus demonstra um baixo índice de problemas com qualidade dos produtos.
A ABR (Associação Brasileira do Segmento de Reformadoras) publicou uma matéria exemplificando o crescimento das reformadoras no Brasil. Segundo ela, O pneu reformado possui rendimento quilométrico semelhante ao novo, com custo 73% menor ao consumidor e que reforma-se em média duas vezes gerando três vidas para carcaça, proporcionando uma redução de 57% no custo/km.
Este trabalho com pneus repõe no mercado mais de 8 milhões de pneus da linha caminhão/ônibus por ano enquanto a indústria de pneus novos repõe 6 milhões para o mesmo setor. Assim, proporciona uma economia para o setor de transportes de 7 bilhões de reais/ano. Por fim, economiza de 57 litros de petróleo por pneu reformado na linha caminhão/ônibus e 17 litros para a linha automóvel, gerando uma economia total de 500 milhões de litros/ano de petróleo, o que equivale a 600 milhões de reais/ano de economia com a reforma de pneus.
A reforma não é considerada uma atividade poluidora, pois seus resíduos sólidos são reciclados por outras atividades, por exemplo, os resíduos de raspagem são agregados à mistura e à composição para artefatos emborrachados. É um fato que não reformar pneus causaria um impacto exacerbado no meio ambiente, aumentando drasticamente o passivo ambiental.
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